Escrito por Bruno Franco 20 de setembro de 2018
Auto-estima. Algumas considerações...
A maioria dos nossos problemas decorre de uma baixa autoestima. As reações que demonstramos nos acontecimentos diários são fruto do que pensamos a nosso respeito. Em algumas ocasiões podemos ser omissos ou submissos com medo de julgamentos, ou para tentar agradar ou sermos aceitos. Noutras, a reação agressiva, explosiva, cínica ou indiferente nada mais é do que uma defesa para reafirmar aquilo no qual não acreditamos: nosso próprio valor. Há dias em que acordamos, nos olhamos no espelho e nos achamos péssimos, mas ao sair à rua, várias pessoas elogiam nossa aparência, nos olham com admiração e começamos a duvidar de nosso julgamento inicial: “É... até que não estou tão ruim quanto pensava.” Conheço mulheres e homens que não são bonitos, nem tem o corpo ideal, mas onde chegam causam admiração e olhares de aprovação, porque exalam autoconfiança. A autoestima depende, de uma certa maneira, do outro, do como somos vistos, dos julgamentos que fazem ou fizeram a nosso respeito, das nossas experiências de vida. Mas o fundamental é acreditarmos em nosso valor, naquilo que sabemos ter de especial.
Anna Freud conseguiu traduzir exatamente este conceito ao dizer: “Eu estava sempre olhando para fora de mim mesma, procurando a força, a confiança, mas descobri que ela vem de dentro. E está lá o tempo todo. “
Autoestima é uma qualidade, amor próprio é um sentimento.
Talvez se eu terminasse o texto aqui ja te ajudasse bastante, mas eu entendi que a gente precisa compreender essas duas coisas pra poder desenvolver cada uma delas.
Autoestima é a avaliação que você faz de você mesma. Envolve suas crenças, emoções e comportamentos.
Ela se desenvolve na nossa infância, a partir do tratamento que recebemos das relações com nossos pais ou responsáveis. Ela vem do espelho que temos.
É através desse espelho que desenvolvemos sentimentos positivos ou negativos em relação a nossa autoimagem. Nisso dizemos que a representatividade é tão importante.
Nossa autoestima é formada pelo mundo a nossa volta e se esse mundo diz que somos maravilhosos então nos sentiremos assim, se ele diz ao contrário ... bom, sabemos como pode terminar né.
Já o Amor-próprio é o sentimento de estima, dignidade ou respeito que cada uma de nós tem por si mesma.
Muitas pessoas ainda confundem amor-próprio com egoísmo ou altivez.
É o amor próprio que nos faz saber quem somos, o que gostamos e o que iremos suportar;
Vindo originário do amor, que significa forte afeição, gostar, cuidar, amar, a si mesmo.
Quando a gente verdadeiramente ama algo ou alguém não permite que nada o atrapalhe ou faça com que ele se sinta mal. Temos carinho, demostramos afeto e o cuidado é constante.
Amor próprio é um sentimento que temos por nós mesmas e muitas vezes é silenciado pois acabamos nos colocando em segundo, terceiro ou quem sabe décimo lugar para suprir aquilo que os outros esperam de nós.
Se amar não é olhar com bons ou maus olhos. Amor próprio é olhar pra dentro de você e amar o que tem ai. Trabalhar pra melhorar o que precisa ser melhorado e não se julgar tão mal.
Interessante como estamos o tempo todo fazendo isso pelos outros, mas temos uma enorme dificuldade em fazer conosco.
Debora Sales
Agora que você ja sabe como o Amor Próprio e a Autoestima são compostos acredito que será mais fácil compreender a diferença entre eles e se observar para entender o que precisa para nutrir cada um deles. Os dois estão diretamente ligados, tendo em vista que a Autoestima esta ligada ao externo e influencia totalmente a parte interna, ou seja, o Amor Próprio.
Agora pare alguns minutos para refletir sobre o que aprendeu hoje sobre esse assunto.
Trace algumas metas para que possa equilibrar os dois na sua vida e logo depois fazer com que cresçam de forma saudável.
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